1984: O Clássico que Ilumina a Sociedade Contemporânea


Uma Leitura Imperdível Para Desenvolver a Inquietude

Por Rizzo Miranda

Se você tá com a vida corrida demais para ler e só consegue zapear pelos portais, este post é para você. Motivo simples: temos nos alimentado muito mais dos conteúdos frugais nas redes sociais (e nem sempre de fontes confiáveis) e longe do contato com alguns clássicos que, seguramente, são ainda o alicerce das melhores cabeças pensantes contemporâneas. Não tem aqui um pulo do gato, mas se você quer ser instigado sobre o mundo que está vivendo e ter sobre ele um olhar verdadeiramente crítico e inquieto, leia este artigo de André Bernardo, para a BBC News.

É sobre um livro que todo mundo já ouviu falar mas, talvez, muitas vezes de forma fluida… consumindo duas frases aqui e ali … A velocidade dos dias e a toxicidade informativa não nos deixam usufruir de suas reflexões: André faz excelente análise histórica sobre os 120 anos de “1984”, de George Orwell.

Parece uma dica meio caduca de uma obra da década de 40. Não é. Em tempos recentes foi muito citada e chegou a aumentar sua visibilidade em mais de 9.500%, em 2017, nos EUA. E não só lá. Desde 2018 a gente ouve falar, no Brasil, de sociedade distópica e ele está na lista. É isso: cultura nunca caduca.

E eu também venho com a recomendação porque, na bowler, a gente tá sempre inquieto, gosta de compartilhar e entende que lideranças precisam sempre instigar esse repassar incessante sobre nossa realidade. E, finalmente, é uma delícia ver a perenização de uma obra exuberante. Verdadeira performance dos homens necessários que fazem a diferença: os antenas da raça, assim batizados pelo poeta americano Ezra Pound, pelo talento para chacoalhar o mundo.

A gente entende o mundo quando entende os antenas da raça. Então fica essa dica: o que “quem controla o passado controla o futuro” tem a ver com “tudo certo como dois e dois são cinco” na música do Caetano Veloso? :)

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