Afinal, o que é inovação em comunicação na bowler?


Por Rizzo Miranda

Inovação é uma palavrinha traiçoeira quando em bocas e documentos mal-intencionados. Algumas vezes até quando pessoas do bem dela se apossam. Nessa babel do duplipensar, como visionariamente George Orwell nomeou uns 120 anos atrás as fake news que assolariam nosso século digital, cada criatura cria uma versão do mundo, das palavras, dos fatos... e assim caminhamos em busca da confiabilidade que se esvai nesse processo.

Mas inovação tem sido meu lugar profissional e pessoal de exaurir a rotina. Quase sempre estou apanhando, mas, nessa jornada, descobri alguns pontos sobre inovação e, hoje, quero dividir com vocês um deles.

Para variar, a informação certeira, reluzente e afiada veio de uma mestra. Heloisa Leite é um ícone que atravessou minha vida durante o MBA de Marketing no COPPEAD UFRJ. Inspiração pura. Dela ouvi, numa certa aula, que inovação não era e nunca será algo que dependa de componentes tecnológicos, por exemplo. Chips ou IA, VR, AR... Inovação é tudo que soluciona um problema do homem. Essa frase martela minha memória sempre que reflito sobre o assunto.

Essa introdução longa aí é só para contar para vocês como, na bowler, inovamos em comunicação. Escolhi um exemplo e quando você for um “bowler” a gente conta tudo. Mas adianto o ponto central dessa cultura: oferecemos inovação para o cliente “embarcado” em gente. Escolhendo o perfil que se adeque e que instigue o que vem na bandeja pasteurizada de PR, consultoria, digital, etc. Olhamos para quem nos traz respostas quando elas ainda são teses. Os que driblam o “commodity”. O que cria soluções no olho do furacão da crise de forma natural. Isso nos dá a árdua tarefa de selecionar no mercado pessoas com muito cuidado, pois esse match não é nada fácil. Algumas vezes a pessoa é genial, mas não tem perfil para entregar inovação para algumas questões do cliente.

E tem o alinhamento com nossa cultura e como acolhemos essas pessoas incrivelmente “desconfortáveis”... Funciona o tempo todo? Não, claro. E não tem nada de errado com isso. É mesmo uma equação que a gente equilibra o tempo todo na bowler. Ao final, a partir das pessoas, inovar é cada vez mais esse olhar atento para a soma da diferenciação humana com a técnica que a gente vai aplicar em soluções e questões de negócios e comunicação do cliente. E, sempre, e em um ambiente que nos faça bem e feliz.

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